quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Se é para que se tenha tempo, ter é parte. Se parte de mim se perde com o tempo.
Parte da parte resolve sempre partir no fim, ou no meio. E de fase por fase, divida as partes dos meios.
Meio, nunca precisou ser na metade. Tudo é tempo, tudo são cores. E assim como se passa o tempo, elas se perdem, lembrando um dia, o branco. Que branco é cor e tempo.
Ilusórias perdas.
Ilusórios destinos.
De ilusão por ilusão, se faz o tempo, que ilusão também são cores.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mil balões. Frases. Desperdício deixa fluir com o tempo, o tempo.
Borboletas. Palavras soltas se prenderam ao estômago. Garota linda.
Garota linda do suspiro forte, da raiva e da magoa.
Gosta de ameixas, morangos e da falta de afeto. Cigarros, tequila e amores que vieram depois.
Saber prender as unhas aos lençóis não faz de ti um novo amor. E na porta da alma, ainda exitem todas aquelas futilidades que as mulheres fazem.
E os balões podem ser de todas as cores, mas o ar ainda é transparente. As borboletas podem ser de mil balões de mil cores, mas a alma é transparente.
A mágica dos sorrisos em dias de sol. A mágica dos beijos na chuva. A mágica das nuvens, das árvores e das flores. Nada disso faz diferença a mágica das mágicas na mágica.
Se tudo que lhe parece sem nome é amor, amor é nada. Porque nada também não pode ser descrito em zero.
Todas as vezes que se sente incompreendido, é culpa sua. Não sabe usar mágica e a culpa é da cartola. Não sabe colorir e a culpa é das borboletas. Não sabe respirar e a culpa é dos balões.
Não sabe viver e a culpa é minha. Não sabe amar e a culpa é da mágica.