sábado, 17 de julho de 2010

Eu morreria por tudo antes. Morreria por tudo e qualquer coisa. Mas hoje... Ah hoje...
Não morro de medo, não morro de doença, não morro de tédio, nem de excesso. Não morro de tentar, não morro de cansaço. Não morro de frio, nem de calor. Não morro de tristeza, não morro de felicidade. Não morro até da própria morte. Não morro de estar, não morro de ser, muito menos de não ser. Não morro se não comer, não morro se não querer, e principalmente, não morro se não tiver. Não morro de nada. Nada MESMO. E não morro também de amor, pois com você, tenho isso em excesso. Mas bem, esqueci de uma coisa que ainda me mata. Ah, pois eu morro de saudades. E essa saudade ainda faz de mim um ser mortal. Saiba você, que é tudo culpa sua. Caso o contrário, seria alguém sem amor, sem sentimento, sem compaixão, sem sensibilidade, sem vida, sem cor nem cheiro. Seria apenas um ser imortal. Apenas um ser imortal qualquer. Pois esse amor e saudades é que me tornam tão viva. Viva assim a sua espera.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O nunca. Nunca precisei do um você pra ser um eu. Mas hoje, preciso mais de um eu sem você, do que de você em mim. Não sei, mas ausencia.
A ausencia. Ausencia do eu, ou do você, me deixou em um incompleto ser.
Pretendencia, prepotência e nada finalizado. Ser. Poder. Haver. Eu?
Loucura. Cair, cair.
Eu não sou eu sem uma outra parte do mundo. O mundo é feito de dois, a partir do momento que você se reconhece como um. E eu? Onde eu fiquei sem ser a alguém? Fiquei sem ser metade de um nós.
A indecisão. Pra mim já basta a falta de um amor. Já basta a falta de um querer. A falta de um eu ser.
Hoje, nós não somos, porque eu não sou. Nem eu serei caso você não seja um pouco do eu. Um eu, com um você, seria um nós completo. Mas agora, encontro-me apenas eu e meus nós na cabeça e na garganta.