Para!
Um sorriso. Só.
Que dá forma às curvas, que dá vida às falas, que permeia e reforma. A forma do
rosto de mil formas.
O molde, o encaixe. Sutil.
Aura sublime, concreta e personificada na boca. Na tua.
Me encontro perdida na sua solidão.
Poderia me deixar levar. Revelar e relevar a negação.
A solidão do seu “só” é mais sozinha que do meu.
Faz-me recuar. Faz-me temer. A dualidade me cala e me afaga. Supre-me.
O sorriso que alimenta meu silêncio.
Que dá medo a meu ver. Que dá medo, a meu ver.
Suprima.
Sublime. Silêncio. Sombra suave e solta.
Beira os lábios, beira o timbre do prazer de ouvir a voz arrastada.
Permito-me sonhar, pra que volte. Pra que volta e me causa revolta?
Me ocupa. Paro.
Só um sorriso. Seu.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
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