sábado, 20 de julho de 2013

20/07

Presente. Presentes presentes. Presentes passados.
Memórias. Fantasmas.
A vida puxando a morte pra debaixo do tapete. Escondendo a memória com idéias. Fantasias. Fantasmas fantasiados.
Preenchendo o vazio. Procurando na estante aquele instante perdido. Que só se acha na memória. Vaga.
Breve. Leve. Curto. Breve.
O que não houve à quem não me ouve. O que não houve nem há de haver. Nem "A", nem nada.
Dois picos sem ponte. O vazio do presente. O futuro não há de haver.
Ou haverá?

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O espelho e o Machado

...a morte do mundo jamais seria a morte do homem. Díspares.
Se perde e se limita.
Ele veste as vestes do mundo. Acha que é o que parece quando se vê. Esquece de si e se perde por dentro. Se perde por fora.
O "sensível" e o "inteligível". Controvérsia a ponto de perder a própria sanidade.
Perder a simplicidade, a nudez. Confunde os próprios pés com os caminhos. Deixa-se levar pelas vozes externas. Esquece de se ouvir enquanto seu corpo grita. Sensibilidade perdida.
Ao toque.
Ao trivial.
A folha daquela árvore vem bailando no ar. Pousa na terra fofa sem fazer estalo algum. Ele a vê.
Se esquece de dormir enquanto a morte predomina na penumbra da lua.
Um véu em pranto é derramado na sensibilidade de seus seios fartos.
A morte da alma original se revela no nascimento de uma alma decadente em sombras.