domingo, 1 de março de 2015

O canto da sala, no canto escuro da mente.
Cadeiras vazias, mesas vazias, pensamentos vazios. Sala vazia.
As botas deixadas na porta.
O fim.
Viajo, percorro milhares de quilometros em um segundo e não consigo sair do lugar.
E paro. E penso.
Fim.
Quero ir, não sei.
Quero ficar, não sei.
Deixo fluir, ou não.
Não flui. Não sai. Não fica, não vai.
E eu sinto o pouco de mim morrendo as poucos. Mas nada. Mais nada. Nada mais.
Enfim, fim.