segunda-feira, 8 de julho de 2013

O espelho e o Machado

...a morte do mundo jamais seria a morte do homem. Díspares.
Se perde e se limita.
Ele veste as vestes do mundo. Acha que é o que parece quando se vê. Esquece de si e se perde por dentro. Se perde por fora.
O "sensível" e o "inteligível". Controvérsia a ponto de perder a própria sanidade.
Perder a simplicidade, a nudez. Confunde os próprios pés com os caminhos. Deixa-se levar pelas vozes externas. Esquece de se ouvir enquanto seu corpo grita. Sensibilidade perdida.
Ao toque.
Ao trivial.
A folha daquela árvore vem bailando no ar. Pousa na terra fofa sem fazer estalo algum. Ele a vê.
Se esquece de dormir enquanto a morte predomina na penumbra da lua.
Um véu em pranto é derramado na sensibilidade de seus seios fartos.
A morte da alma original se revela no nascimento de uma alma decadente em sombras.

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