terça-feira, 12 de março de 2013

Amor e ciúmes é como um beijo na guerra. Uma guerra por trás de um beijo. Um beijo por obrigação. Não é amor.
Um amor de Byron, Heine, esse sim, o amor. O Amor livre, anárquico. Não Amor por amor, apenas uma palavra.
Ciúmes. Corrosivo, mentiroso e suplicando punição. Da invasão a morte. Do desespero ao suicídio. Da leveza primitiva, a capa protetora e manipuladora social. Onde há ciumes, jamais terá amor.
O que era Amor e agora é amor. A predisposição a punição e ao monopólio de uma vida.
"Até que a morte os separe". Outrora imaginaria a morte com mil garras sangrentas, portanto, a que devo afagá-las agora?
O amor, então, deixou de ser sentimento para ser uma manipulação estatal, religiosa e sexista.
A mulher das vestes mais bonitas, cobrindo as mais belas formas. Ao seu lado, seu "mestre". Por trás dele, a face de uma inimiga desconhecida, que obviamente, só existe dentro de sua propria mente.
Amor esquizofrênico? Não é amor. É ausência dele.
Amor aparente, também não é amor. É manipulação.
Primitivo e carnal. Com vontades súbitas, inexplicavelmente, um dia foi. E se foi.
A bela mulher que assina seu contrato de venda.
Intervenções politicas e religiosas rompem fios grossos da naturalidade entre os seres.

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