segunda-feira, 11 de julho de 2016

Fantasmas.
Me elevam e me assombram.
Memorias de mim. Do que foi. Do que era. Ou nunca, jamais será.
Pesadelos.
De mim, comigo, sem mim. Deles.
Lagrimas.
Viajam. Rapidamente, viajam.
Do toque. O cheiro. O sorriso perdido no tempo.
Sentir.
Como um punhal cravado, sentir. Sem ti.
Posso fechar os olhos, por algum instante, me elevar. Fugir. De mim. Por mim.
Meu medo.
Anseio. O grito em silêncio.
A Súplica.
A reverência.
A Destruição.
Afaga-me as estrelas. Ilumina meu ver, transparece meu ser. Conclui minha premonição.
Não.
Nunca soube, talvez.
A espera incessante me destrói, corroi, a cada minuto uma parte de mim.
A dúvida.




Aflição.




Memórias.
Por que não? Por que não devo mais sentir?
Se é tão nobre, tão intenso e deveria ser feliz?
Bukowskando e parafraseando. Perdendo entrelinhas a razão, ganhando um pouco mais de coração a cada verso.
Sopro.
Do vento que leva, levo também a carga histórica.
Vendo beleza em qualquer Tela. Vendo sentimento em qualquer peito. Vendo me.
Espero exprimir, quando ja sei que nunca poderei. Jamais conseguirei.
Dói.

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