segunda-feira, 11 de julho de 2016

Nua

Quem seria meu amigo hoje?
Para desfazer o peso e derramar um pouco da suspeita opinião que me dei conta.
Para compartilhar o medo, apreensão. Um Pinot Grigio. Dois Carménère.
Quem poderia entender o que se passa, porque não passa? Ficou e se alojou.
O que viria a ser essa explicação esdrúxula da realidade que não deixa de ser irreal. Surreal. Desprovida de provas. Argumentação abstrata.
Quem poderia olhar comigo na mesma direção, rir, entender a satira de Van Goghzar o céu a noite e se deliciar em cada nota, tom e semi tom de Edith?
O que vem a ser o bem-estar compartilhado à dois? E por que se faz tão necessário em mim?
Hoje, sendo alva, talvez me entenda. Talvez compreenda. Repreenda. Mas seja!
Podemos tagarelar, descompassar no tango e exigir um pouco mais de Caetano.
Vamos nos dar a liberdade de ser e ouvir, o que quer que seja.
Compreender e discutir algumas dessas verdades incompreendidas, profundas, do universo.
Ter certeza de que o céu é um mar, a lua um navio a navegar e as estrelas, os viajantes perdidos.
Voce saberia? Você seria? Conseguiria?

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