quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cama. Céu. Leito. Véu.

Estridente, mente Joana.

Coberta de razão, às 3 da manhã, observando o céu.

Estridentemente, Joana.

Resolveu contar estrelas. Contou estrelas, os dedos das mãos, os dedos dos pés.

Contou quantas vezes se perdeu, contou nas estrelas quantas lágrimas deixou escapar, cortou a realidade.

Coberta de ilusão, às 4 da manhã, observando o infinito crítico.

Observando estrelas, sem muitas esperanças, lembranças de Bilac, lembranças da noite passada.

E disso só se tinha 10 minutos.

Estridente, mente, Joana.

Joana mente para si e o pior de tudo, é que Joana acreditava.

Joana mente para as estrelas.

Joana gritava o mais alto que poderia, e por isso, o mundo a escutava.

Estrondosamente, mente Joana.

Acorda.

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