Impregnado no céu, a nuvem. No olhar, o medo. Nas mãos, a neblina da manhã fria.
Essa mão perde-se quando não está de encontro a sua. Esses olhos, perdem-se quando não estão abertos. Está nuvem, está prestes a cair em forma de mais neblina.
Hoje, não posso ver os horizontes. Não posso ver o mundo como antes, porém meus olhos estão abertos.
As nuvens não existem mais no céu, porém, a neblina não sumiu.
E isso tudo, porque minhas mãos ainda se encontram sozinhas, longe das suas.
domingo, 7 de março de 2010
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